sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Ex-membro do Greenpeace fala ao Senado americano sobre aquecimento global.

A página de ciência do Globo nos brinda hoje com mais uma reportagem bombástica sobre o aquecimento global.  Como sempre, muito catastrofismo e muito pouco conteúdo.  O intuito, para não variar, é disseminar o medo nas pessoas.  Faz parte da estratégia de produzir consensos, ainda que a boa ciência nunca evolua à base de consensos, mas principalmente de dissensos.
Então, o que melhor podemos fazer em prol da verdade científica é dar voz ao outro lado.  Abaixo, transcrevo (em tradução livre) o testemunho do Dr. Patrick Moore, um ex-fundador do Greenpeace, perante o Comitê Ambiental do Senado Americano, no último dia 25 de fevereiro.

Obrigado pela oportunidade de testemunhar na audiência de hoje.
Em 1971, como um estudante de pós-graduação em ecologia, entrei para um grupo ativista que se reunia no porão de uma igreja em Vancouver, Canadá, e naveguei num pequeno barco através do Pacífico para protestar contra os testes americanos da bomba de hidrogênio, no Alasca. Tornamo-nos [posteriormente] o Greenpeace.
 Depois de 15 anos na Comissão superior, fui obrigado a abandonar aquela organização quando ela deu uma guinada brusca para a esquerda e começou a adotar políticas que eu não podia aceitar da minha perspectiva científica.  As Mudanças Climáticas não eram um problema quando eu abandonei o Greenpeace, mas certamente são agora.
 Não há nenhuma prova científica de que as emissões humanas de dióxido de carbono (CO2) são as causas dominantes do aquecimento da atmosfera terrestre ao longo dos últimos 100 anos. Se houvesse uma só prova, isso seria escrito aqui para que todos pudessem ler. Mas tal prova, pelo menos como a ciência entende uma prova, não existe.
 O Painel Intergovernamental sobre mudanças climáticas (IPCC) estabelece: "é extremamente provável que a influência humana seja a causa dominante do aquecimento observado desde meados do século XX."
"Extremamente provável" não é um termo científico, mas um julgamento, como em um tribunal.  O IPCC define "extremamente provável" como uma "probabilidade de 95-100%". Mas estes números não são o resultado de qualquer cálculo matemático ou análise estatística. Eles têm sido "inventados" como uma construção dentro do Relatório do IPCC para expressar "um julgamento especializado", conforme determinado pelos mantenedores.
Estes julgamentos são baseados, quase inteiramente, em resultados de sofisticados modelos de computador, projetados para predizer o futuro do clima global. Como foi mencionado por muitos observadores, incluindo o Dr. Freeman Dyson, do Princeton Institute for Advanced Studies, um modelo de computador não é uma bola de cristal. Por mais sofisticado que ele possa ser, não podemos prever o futuro através m um modelo de computador mais do que nós podemos fazer predições com bolas de cristal, ao atirar ossos, ou apelando para os deuses.
Talvez a maneira mais simples de expor a falácia da "certeza extrema" seja olhar para os registros históricos. Com eles, temos algum grau de certeza em relação às previsões do futuro. Quando a vida moderna evoluiu, mais de 500 milhões anos atrás, [as concentrações de] CO2 eram mais de 10 vezes superiores ao que são hoje, e a vida floresceu. Então, uma Era Glacial sobreveio, 450 milhões anos atrás, quando os níveis de CO2 eram 10 vezes maiores do que são hoje. Há alguma correlação, mas pouca evidência, para apoiar uma causalidade direta entre CO2 e temperaturas globais através dos milênios. O fato de que tivemos tanto temperaturas mais altas como uma idade de gelo quando as emissões de CO2 eram 10 vezes maiores do que são hoje fundamentalmente contradiz a certeza de que as emissões de CO2 causadas pelo homem são a principal causa do [atual] aquecimento global.
Hoje, continuamos vivendo no que é essencialmente ainda a idade do gelo Pleistocênica, com uma temperatura média global de 14.5 C.  Para se ter uma ideia do que isso significa, as temperaturas médias durante os períodos de máxima glaciação desta Idade do Gelo eram de 12º C, enquanto durante as Eras de Estufa eram de até 22º C. Nesse período, não havia sequer gelo nos pólos ou em qualquer outra parte da Terra. Recentemente, há menos de 5 milhões de anos atrás, as Ilhas do Ártico canadense eram completamente arborizadas. Atualmente, vivemos num dos raros períodos de frio da história da vida na terra e não há nenhuma razão para acreditar que um aquecimento do clima não seria benéfico para os seres humanos e a maioria das outras espécies. Ao contrário, há amplas razões para acreditar que um resfriamento acentuado traria resultados desastrosos para a civilização humana.
 Vindo mais para os dias atuais, é instrutivo estudar o registro da média global de temperatura durante os últimos 130 anos.  O IPCC afirma que os seres humanos são a causa dominante do aquecimento "desde meados do século XX".  De fato, de 1910 a 1940 houve um aumento na temperatura média global de 0,5º C. Depois disso houve uma "pausa" de 30 anos até 1970. Esta foi seguida por um novo aumento de 0,57ºC, no período de 30 anos que vai de 1970 a 2000. Desde então, não há registro de nenhum aumento, ou talvez uma ligeira diminuição, na temperatura média global. Essa tendência já seria suficiente para negar a validade dos modelos de computador, uma vez que as emissões e concentrações de CO2 nunca pararam de aumentar durante todo esse período.
É importante reconhecer, em face das terríveis previsões sobre um aumento de 2ºC na temperatura global média, que os seres humanos são uma espécie tropical. Evoluímos no Equador, num clima onde as temperaturas geladas não existiam. As únicas razões para que possamos sobreviver aos climas frios atuais são fogo, vestuário e habitação. Pode-se dizer que o frio e o gelo são inimigos da vida, exceto para aquelas relativamente poucas espécies que evoluíram para se adaptar a temperaturas abaixo de zero durante esta idade do gelo do Pleistoceno. É "extremamente provável" que uma temperatura mais quente do que hoje seria muito melhor do que uma mais fria.
 Estou ciente de que meus comentários vão de encontro a grande parte da especulação climática atual.  No entanto, estou confiante de que história me dará razão, tanto em termos da inutilidade de se confiar em modelos de computador para prever o futuro quanto ao fato de que temperaturas mais quentes são melhores do que temperaturas mais frias para a maioria espécies.
Se queremos preservar a biodiversidade, a vida selvagem e o bem-estar humano, devemos simultaneamente nos planejar tanto para aquecimento quanto para o arrefecimento, reconhecendo que um eventual resfriamento seria a mais prejudicial das duas alternativas. Não sabemos se a presente pausa na temperatura permanecerá por algum tempo, ou se as temperaturas vão subir ou descer em algum momento num futuro próximo. O que sabemos com "extrema certeza" é que o clima está sempre mudando e que não somos capazes, com o nosso conhecimento limitado, de predizer o que acontecerá primeiro.
Obrigado pela oportunidade de apresentar meus pontos de vista sobre este importante assunto.

http://www.liberdade.cc/posts/5197#.UxFES-NdXFk

Não se engane: o conservadorismo é antagônico ao liberalismo.

No senso comum brasileiro, é normal confundir liberais com conservadores. Nada poderia ser mais distante da realidade. Em termos de política objetiva, liberais e conservadores discordam radicalmente. Enquanto conservas vão falar contra as drogas e o casamento gay, liberais vão ter propostas radicais como a legalização de todas as drogas e a desestatização do casamento. Mas liberais e conservadores se antagonizam em algo mais profundo: em seus princípios.
O foco fundamental dos conservadores é na tradição, nos costumes e na continuidade. Eles partem da ideia de que as gerações passadas, presente e futuras se ligam através de um contínuo histórico de uma “ordem moral”. Por isso, esse elo intrageracional deteria uma superioridade moral que deveria ser preservada. Eles dizem que não são teorias metafísicas que justificariam suas escolhas – mas a “experiência”. As mudanças, embora necessárias “para a nossa sobrevivência”, são vistas como um mal inevitável. O ode é ao status quo.
Antes de mais nada, é importante lembrar que o liberalismo surgiu em oposição àqueles que queriam conservar a velha ordem. Adão Smith falava em favor do livre comércio e pela abolição das leis protecionistas do trigo e milho numa Inglaterra em que tanto o mercantilismo quanto essas leis eram a tradição e estavam lá desde sempre.
Um estranho vício dos conservadores é não perceber o quanto a economia de mercado foi e é revolucionária – e quanto ela abalou as estruturas da sociedade tradicional. A economia de mercado acabou com as posições tradicionais – a ideia de que vocês sempre seguiria a profissão de seus pais – e libertou as classes mais desfavorecidas para experimentar e tentar buscar uma vida melhor.
As desigualdades objetivas e de status (embora não as desigualdades de renda) foram significativamente reduzidas com a economia de mercado. Até um Rei passou a estar debaixo da lei. Como dizia Mises, a diferença entre um pobre e um rico numa sociedade pré-economia de mercado era a diferença entre possuir ou não possuir sapatos. A diferença entre um pobre e um rico na sociedade de mercado é entre ter um carrão e ter um fusca.
Isso vai contra toda a tradição. Isso vai contra tudo o que sempre esteve aí. A economia de mercado é uma revolta contra o estado natural da humanidade. É uma boa revolta, porque o estado natural da humanidade sempre foi a pobreza.
Embora os conservadores achem que não se justificam em “formula mágica feita por um estudioso”, eles não percebem que a derivação de legitimidade dos costumes é em si uma teoria racionalizada. Os costumes, por si só, não justificam nada. É preciso um corpo teórico para derivar legitimidade moral dos costumes.
Os costumes podem ser bons ou ruins. Racionais ou irracionais. Os costumes já impuseram a dominação e propriedade masculina sobre as mulheres; a escravidão de negros a brancos; a divisão de pessoas em classes imóveis de aprendizes e profissões; a impossibilidade de se ter mobilidade religiosa; e a ainda persistente lealdade irracional a um desenho em um mapa e uma bandeira – e tantas outras arbitrariedades. Para um liberal, um costume que infringe a justiça e a liberdade deve ser mudado.
Outro erro da maioria dos conservadores é não perceber que as instituições sociais estão em permanente revolução, em um processo evolutivo e dinâmico. Elas mudam o tempo todo rumo aos novos desígnios que a sociedade lhes dá. Eles acham que o simples fato delas existirem (o status quo) é que o lhes garante legitimidade, quando a legitimidade deriva precisamente da utilidade social delas. É a sociedade que escolhe o que é útil e o que não é útil, através de suas trocas e do encontro de suas preferências subjetivas.
Quando algo deixa de ser útil, a ordem é contestada e alternativas são providas. A contestação da ordem faz parte do processo de mudança social necessária à uma sociedade inovadora. A mudança derivada da contestação da ordem não vem por definição “acompanhada de prudência”. A mudança é uma luta constante contra o status quo.
Contestação, também, faz parte essencial da preservação da liberdade individual. Como conservadores abraçam uma visão comunitarista de mundo, eles acabam ignorando o valor intrínseco da indivíduo, relegando a mera egrenagem na máquina da tradição. Para o liberal, o importante é a preservação da capacidade de expressão das individualidades – inclusive quando, para isso, se torna essencial subverter a ordem vigente. Em diversas situações, o que um conservador chamaria de “prudência” contra as tradições prevalentes um liberal chamaria de “tirania da maioria“.
São nas tentativas de mudar o status quo que se molda o futuro. A gente não sabe qual vai ser o futuro, nem a velocidade das mudanças. Ele é fruto da livre experimentação social e da competição do mercado de ideias. Ao conservador, isso dá calafrios; ao liberal, regozijo. Para o liberal quem deve moldar o futuro são as pessoas – e não as elites presunçosas, seja de direita ou esquerda. Quem acredita em mudança  derivada de ordem espontânea, sem direcionamento nem gurus, são os liberais.
O liberal vê a evolução social não como fruto de superioridade moral de costumes, mas como fruto da livre experimentação e competição de ideias. Ele não se foca na estática do passado, mas na dinâmica do presente e nas potencialidades do futuro. Como escreveu brilhantemente Hayek: “antes de mais nada, os liberais devem perguntar não a que velocidade estamos avançando, nem até onde iremos, mas para onde iremos.”
Um liberal olha para o futuro e almeja o progresso. A bem da verdade, não há nada menos conservador do que um liberal.


goesCarlos Góes é analista econômico com interesses em econometria, economia do desenvolvimento, filosofia política e antropologia. Fez seu mestrado em Economia Internacional na Universidade Johns Hopkins e sua graduação em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília. É co-fundador da rede Estudantes pela Liberdade no Brasil e da Aliança pela LiberdadePublicou em periódicos internacionais e na imprensa nacional. Mora em Washington, DC, onde se divide entre think tanks e organismos multilaterais. Apesar disso, ele garante que aprendeu muito mais pagando multas na biblioteca e tomando cerveja com seus amigos do que em sala de aula.

http://www.liberdade.cc/posts/4845#.UxD9l-NdXFl

Os conservadores deveriam considerar as ideias libertárias?

SBT PR - Joaquim Barbosa alerta o Brasil.

JM SBT - Reeleição de Dilma pode colocar STF sob domínio total do PT.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A economia brasileira em 2013 - um resumo de final de ano.

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1767

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Antes de 1964 já existia a tentativa de golpe comunista (com Amado Batista, Fernando Gabeira e Olavo de Carvalho)

SBT PR - A porcaria do sistema público de transporte.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Olavo de Carvalho - Fraudes Científicas e a Nova Ordem Mundial.

Olavo de Carvalho - A Diferença entre Socialismo e Comunismo.

Olavo de Carvalho - Regime militar: despreparo e desinteresse pelo conhecimento.

Saiba Por que: Lula, Fidel Castro, Hugo Chávez e FARC, são parceiros.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Olavo de Carvalho - Personalidades Psicopáticas (Lula e Zé Dirceu).

Depois do Mensalão - por Olavo de Carvalho.

Zé Dirceu e o Mensalão.

Olavo de Carvalho - Zé Dirceu Agente Cubano! Exército de Covardes...

Olavo de Carvalho: O Foro de São Paulo e o Neo-Comunismo.

JM SBT - Olavo de Carvalho, O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

1) Olavo de Carvalho comenta sobre Aleksandr Dugin . 2) Coleta de dados feita pelo Facebook.

Olavo de Carvalho: Como desmascarar um professor marxista.

Olavo de Carvalho: Leis absurdas são engenharia social para manipular sua mente.

Olavo de Carvalho: A Imbecilização Desde a Infância.

Olavo de Carvalho: Desarmamento - Motivos Reais.

Olavo de Carvalho: Perder as ilusões sobre esta vida.

Olavo de Carvalho: Avanço e Retrocesso.

Coletânea: Olavo de Carvalho.

Olavo de Carvalho - Quem é Luiz Inácio Lula? O governo do PT foi bom?

SBT PR - Menor do poste volta ao crime: não adianta, nem mesmo, levar pra casa.

SBT PR - O "SUS" sufoca o pobre e jamais vai funcionar.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

JM SBT - Protestos e mortes na Ucrânia.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

SBT PR - Brasil: Olhe para a Venezuela e evite um futuro.

Seis lições sobre prosperidade e pobreza.

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1711

A bolha imobiliária chinesa finalmente está estourando.

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1183

Como humilhar uma presidente CARA DE PAU em 45 segundos.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

JM SBT - Lula, Foro de São Paulo e a crise na Venezuela.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Lula apóia o truculento ditador Nicolás Maduro.

A etapa final do socialismo: a desintegração da Venezuela.

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1805

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Ditaduras, relativismo moral e a necessidade de métodos brutais para se atingir o socialismo.

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=868

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Como ocorreu o milagre econômico de Hong Kong - da pobreza à prosperidade.

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1804

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Como ocorreu o milagre econômico de Hong Kong - os primórdios.

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1803

SBT PR - Quem financia os Black Blocs? Quem financia o Foro de São Paulo?

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

JM SBT - A Liberdade do brasileiro está na UTI.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Defendendo uma nação livre.

http://www.libertarianismo.org/index.php/artigos/defendendo-uma-nacao-livre/

Luiz Carlos Prates - Tens namoradinho?

SBT PR - A escrava cubana se rebela no Brasil.

Os países bálticos e seu exemplo de recuperação robusta.

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1798

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Roda Viva: Romeu Tuma Junior.

SBT PR - Governo petista tem o agronegócio como inimigo.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

"Capitalismo", por Pedro Evandro Montini.

"O capitalismo não é um conjunto de grandes empresas que migram de país para país em busca do lucro fácil baseado na exploração. Capitalismo é fruto da atividade humana que surge naturalmente a partir de pré-determinadas condições: segurança urbana e jurídica, respeito à propriedade privada, liberdade econômica e, especialmente, educação. O capitalismo não surge quando uma ou mais dessas condições são afetadas, seja por governos ou outras entidades."

Pedro Evandro Montini

Populismo, keynesianismo e a Argentina no buraco.

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1791

Por que Cuba é pobre.

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1792

Capitalismo para Cuba.

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=776

A medicina cubana - um modelo?

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=350

Um giro por Havana.

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1793